A autoridade em questão não é nomeada. Isto é uma
forma de apelo à autoridade porque quando a autoridade não é nomeada é
impossível confirmar se se trata de um perito. Esta falácia é tão comum que
merece uma menção especial. Uma variante desta falácia é o apelo ao
rumor. Como a fonte do rumor é, em regra, desconhecida, não é possível
verificar se o rumor merece crédito. Rumores falsos e caluniosos são lançados
muitas vezes intencionalmente com o objectivo de desacreditar o oponente.
Exemplos:
1.
Um membro do governo disse que uma nova lei sobre posse e uso de armas
será proposta amanhã.
2.
Os peritos dizem que a melhor maneira de prevenir uma guerra nuclear é
estar preparado para ela.
3.
Sabe-se que milhares de operações desnecessárias são realizadas todos os
anos.
4.
Diz-se que o primeiro-ministro vai decretar outro feriado antes das
eleições.
Prova: Argumente que pelo facto de não conhecermos
a fonte e a base da informação, não temos maneira de avaliar a fiabilidade da
informação.
Referências: Davis: 73.
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